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sexta-feira, 4 de março de 2011

Assim Mesmo



"Muitas vezes as pessoas
são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil,
as pessoas podem acusá-lo de interesseiro.
Seja gentil assim mesmo.

Se você é um vencedor,
terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco,
as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto e franco assim mesmo.

O que você levou anos para construir,
alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz,
as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.

O bem que você faz hoje,
pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você,
mas isso pode não ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja você que, no final das contas,
é tudo entre você e Deus.
Nunca foi entre você e os outros.”


Madre Tereza de Calcutá


(fonte do texto: www.br.answers.yahoo.com)
(fonte da imagem: www.julimarmurat.blogspot.com)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Parábola do Céu e Inferno


Parábola do Céu e Inferno

Um Samurai grande e forte, de índole violenta, foi procurar um pequenino monge.
- Monge - disse, numa voz acostumada à obediência imediata - Ensina-me sobre o céu e o inferno!

O monge miudinho olhou para o terrível guerreiro e respondeu com o mais absoluto desprezo:
- Ensinar a você sobre o céu e o inferno? Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma. Você está imundo. Seu fedor é insuportável. A lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha, uma humilhação para a classe dos samurais. Suma da minha vista! Não consigo suportar sua presença execrável.

O samurai enfureceu-se. Estremecendo de ódio, o sangue subiu-lhe ao rosto e ele mal conseguiu balbuciar palavra alguma de tanta raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.
- Isto é o inferno - disse o monge mansamente.

O samurai ficou pasmo. A compaixão e absoluta dedicação daquele pequeno homem, oferecendo a própria vida para ensinar-lhe sobre o inferno! O guerreiro foi lentamente abaixando a espada, cheio de gratidão, subitamente pacificado.
- Isso é o céu - completou o monge, com serenidade.

(fonte do texto :

(fonte da imagem:www.casesalvador.blogspot.com)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Compaixão


Toda violência é injusta. Não se pode apagar o fogo do ódio e da violência alimentando suas chamas com mais ódio e violência. O único antídoto para a violência é a compaixão. Do que é feita a compaixão? Ela é feita de compreensão. Quando não há compreensão, como podemos sentir compaixão, como podemos sequer começar a aliviar o enorme sofrimento que ali está? Portanto, compreensão é realmente o alicerce sobre o qual construímos a nossa compaixão. (...)

Como podemos produzir uma gota de compaixão que seja capaz de apagar o fogo do ódio? Você sabe que compaixão não é coisa que se venda nos supermercados. Se fosse, bastaria a gente comprar e levar para casa e assim resolveríamos o problema do ódio e da violência no mundo com muita facilidade. Acontece que só a nossa prática pode produzir compaixão no coração de cada um de nós. (...)

O método do Buda consiste em examinar em profundidade para ver a fonte do sofrimento, a fonte da violência. Se temos violência dentro de nós, qualquer ação pode fazer essa violência explodir. A energia do ódio e da violência pode ser muito grande e, quando vemos isso em outra pessoa, nós temos pena dela. Quando temos pena dessa pessoa, a gota da compaixão nasce em nosso coração e nos sentimos bem mais felizes e em paz com nós mesmos. Isto gera o néctar da compaixão dentro de nós. (...)

O mal existe. Deus também existe. O Mal e Deus são dois lados de cada um de nós. Deus é a grande compreensão e o grande amor dentro de nós. É o que nós também chamamos de Buda, a mente esclarecida que pode ver através de toda a ignorância.

O que é o mal? É o que surge quando o rosto de Deus ou de Buda ficou escondido. Cabe a nós escolher se o lado do mal se tornará mais importante ou se o lado de Deus e do Buda irá resplandecer. Mesmo que o lado de grande ignorância - o lado do mal - esteja se manifestando com vigor em determinado momento, isto não implica que Deus não esteja ali

Está perfeitamente claro na Bíblia: "Perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem". Isto significa que um ato de maldade é um ato de imensa ignorância e incompreensão. É provável que haja muitas percepções equivocadas por trás de um ato maligno; é preciso perceber que a ignorância e a incompreensão estão na raiz do mal. Todo ser humano traz em si todos os elementos de grande compreensão, grande compaixão e também de ignorância, ódio e violência. (...)

Desenvolver a gota de compaixão no próprio coração é a única resposta espiritual eficaz ao ódio e à violência. Essa gota de compaixão resultará em acalmarmos nossa raiva, examinarmos a fundo as raízes da nossa violência, escutarmos em profundidade e compreendermos o sofrimentos de todos os envolvidos nos atos de ódio e violência.

(fonte do texto: Thich Nhat Hanh. Serenando a Mente: o olhar budista sobre o medo e o terrorismo. Tradução de Ricardo Anibal Rosenbusch. Petrópolis, RJ : Vozes, 2007. p. 132-140)

(fonte imagem: google images)


quinta-feira, 13 de maio de 2010

A Fábula dos Lobos


A fábula dos lobos

Numa noite de inverno, um velho apache chamou seu neto para junto da fogueira da aldeia para lhe falar do combate que acontece dentro das pessoas. Ele disse:
- A batalha é entre dois lobos que vivem dentro de cada um de nós. Um é mau e suas manifestações são a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, o desgosto, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, a culpa, o ressentimento, a inferioridade e o orgulho falso.
- E o outro?
- O outro é bom. É alegria, fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.
O neto pensou nessa luta e perguntou novamente ao avô:
- E qual o lobo que vence, vovô?
O velho índio respondeu:
- Aquele que tu alimentas!

(fonte texto: Jornal Zero Hora - Almanaque Gaúcho - 04/05/2010)
(fonte imagem: google images/lobos)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Sabedoria



Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno, é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessárias. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade.

***

Deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material. Atinge-se esse equilíbrio por meio de princípios calcados no amor e na compaixão. O amor e a compaixão são a essência de todas as religiões, que têm muito a aprender entre si. O objetivo primordial de todas as religiões é criar seres humanos mais tolerantes, mais compassivos e menos egoístas.

***

A nossa sombra interior, a que chamamos de ignorância, é a raiz de todo o sofrimento. Quanto mais luz houver, menos a sombra se manifestará. A luz é o único caminho para a salvação, para alcançar o nirvana.

***

(...) As principais religiões do mundo — budismo, cristianismo, judaísmo, confucionismo, hinduísmo, islamismo, jainismo, sikhismo, taoísmo, zoroastrismo — possuem os mesmos ideais de amor, o mesmo objetivo de beneficiar a humanidade por meio da prática espiritual, e a mesma determinação de aprimorar seus praticantes como seres humanos. Todas as religiões pregam preceitos morais para o aperfeiçoamento da mente, do corpo e da fala. Todas nos ensinam a não mentir, roubar ou tirar a vida de outras pessoas. A essência de todos os preceitos morais preconizados pelos grandes mestres da humanidade é o não-egoísmo. Esses mestres tinham como objetivo remir os praticantes de ações negativas, frutos da ignorância, e conduzi-los ao caminho do bem.


(fonte:Dalai Lama - os alicerces da paz interior - http://www.eurooscar.com/Dalai1/dalai1.htm)
(fonte da imagem:google images/mandalas)

domingo, 1 de novembro de 2009

A Extinção do Mal


Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza
muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.

Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações
da Misericórdia Divina.

Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.

A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não
pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.

A propósito, meditemos:

O Senhor corrige:
a ignorância: com a instrução;
o ódio: com o amor;
a necessidade: com o socorro;
o desequilíbrio: com o reajuste;
a ferida: com o bálsamo;
a dor: com o sedativo:
a doença: com o remédio;
a sombra: com a luz;
a fome: com o alimento;
o fogo: com a água;
a ofensa: com o perdão;
o desânimo: com a esperança;
a maldição: com a
bênção.

Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe
seja capaz de sanar outro golpe.

Simples ilusão.

O mal não suprime o mal.

Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de
que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre
a força suprema do bem.

(fonte: A extinção do mal - Bezerra de Menezes - texto enviado pelo amigo Carlos Alexandre D. dos Santos)
(fonte imagem: www.cantinhodophotoscape.blogspot.com)

domingo, 29 de março de 2009

É Preciso Saber Viver




É preciso saber viver

Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver

Toda pedra do caminho
Você pode retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
Se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver

É preciso saber viver
É preciso saber viver
É preciso saber viver
Saber viver, saber viver!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Profeta de Gibran

Do bem dentro de vós, eu posso falar, mas não do mal.
Pois o que é o mal além do bem torturado por sua própria fome e sede?
Em verdade, quando o bem está com fome, busca alimento mesmo nas cavernas escuras e, quando tem sede, bebe até mesmo das águas paradas.

***

Vossa dor é a quebra da concha que recobre a vossa compreensão.
Assim como a casca da fruta deve se partir, vosso coração também deve ficar ao sol, para que conheçais a dor.
E que consigais manter vosso coração maravilhado com o milagres diários da vossa vida, que vossa dor não pareça menos maravilhosa que a vossa alegria;
E aceitareis as estações do vosso coração, assim como sempre aceitastes as estações que passam sobre os vossos campos.
E olhareis com serenidade os invernos da vossa dor.
Grande parte da vossa dor foi vós que escolhestes.
É a poção amarga com o que médico dentro de vós cura vosso ser doente.
Portanto, confiai no médico e tomai o seu remédio em silêncio e tranqüilamente;
Pois a mão dele, apesar de pesada e áspera, é guiada pela mão macia do Invisível,
E o cálice que ele traz, apesar de queimar vossos lábios, foi feito da argila que foi umedecida com as próprias lágrimas sagradas do Oleiro.

***

Quando o amor vos chamar, segui-o,
Apesar do seu caminho ser duro e íngreme.
E quando suas asas vos envolverem, abraçai-o,
Apesar da espada escondida entre suas penas poder ferir-vos.
E quando ele falar convosco, acreditai nele,
Apesar de sua voz poder esfacelar vossos sonhos como o vento norte arruina o jardim.
Pois mesmo quando o amor vos coroa, ele vos crucifica. Mesmo sendo para o vosso crescimento, ele também vos poda.
Mesmo quando ele chega à vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que tremem ao sol,
Ele também desce até vossas raízes e abala a vossa ligação com a terra.
(...)
O amor não dá nada além de si mesmo e não toma nada além de si mesmo.
O amor não possui nem é possuído;
Pois o amor é suficiente ao amor.
Quando vós amais, não deveis dizer "Deus está no meu coração", mas sim "Estou no coração de Deus".
E não pensais que podeis dirigir o curso do amor, pois o amor, se achar que mereceis, dirige o vosso curso.

Khalil Gibran




(fonte: Khalil Gibran. O Profeta. Tradução de Bettina Becker. Porto Alegre, L&PM, 2001. p. 82, 69-70, 22-24)
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