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quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Amor



A verdadeira medida do valor de um homem é sua capacidade de se harmonizar consigo mesmo e com o mundo que ele está permanentemente ajudando a criar. (...) O amor é o único atributo que faz a humanidade atingir a igualdade.
(...)
Se alguém passar a vida toda aprendendo, faria bem em aprender a amar, pois somente quando percebe que o amor é a razão da vida é que o homem começa a sentir harmonia dentro de si.

Assim, seja o que for que procure, ele sempre descobrirá que a capacidade de amar é o que faz a sua jornada pela vida valer a pena.
(...)
Quando o homem consegue amar a vida com todo o seu ser, começa a tornar-se cônscio de uma presença maravilhosamente sincera dentro de si, que sempre lhe revela a verdade sobre seus sentimentos.
(...)
É muito freqüente as pessoas questionarem sua aceitação em termos dos sentimentos dos outros, e fazerem disso o critério de validade de sua vida. Entretanto, dessa forma estão tentando agarrar-se à circunferência de um círculo, sem conhecer seu centro. As pessoas, inconscientemente, tendem a exigir o amor íntimo do outro sem perceber que só podem ser amadas quando, primeiro, são capazes de amar a Deus. É dessa capacidade que vem a razão individual para amar a si mesmo, a tudo o que faz na vida e às pessoas e às circunstâncias que ela tem a sorte de encontrar pelo caminho.
(...)
No mundo moderno, tendemos a pensar em realização e amor como dois caminhos nitidamente separados. Entretanto, não há realização duradoura sem amor. Esta sempre foi a maior verdade do universo para todos os que percebem o seu tremendo poder. Os grandes homens e mulheres tornam-se grandes porque gostam do que fazem.
(...)
Entretanto, um grande homem nunca conhece de fato a própria grandeza. Ao contrário, sente apenas o amor que o incita a continuar pelo caminho que o leva constantemente a concretizar o que há de mais autêntico em sua alma.

Quando (...) o amor torna-se a essência fundamental da vida de uma pessoa, sua consciência assume uma simplicidade e uma honestidade que dão sentido à sua personalidade e perspectiva à sua visão, para que ela saiba que tudo o que pensa e faz, tudo que sente e, na verdade, a própria razão da sua existência consiste em viver a lei natural da harmonia que, a cada momento, é o seu guia - e o guia do universo em vive.(...)

(fonte: Martin Schulman. Vênus: a dádiva do amor. Tradução de Carmen Youssef. São Paulo, Pensamento, 1992,p. 114-117)
(fonte da imagem:www.flickr.com/galeria de Felipe Paim)

domingo, 9 de novembro de 2008

Negatividade


Um dos maiores problemas que enfrentamos - no mundo e também dentro de nós - é a negatividade. Quer venha de atitudes, de pensamentos ou de ações, ela consegue facilmente permear toda a concepção que fazemos de nós mesmos, bem como nossa perspectiva de vida. A negatividade se origina do descontentamento. Muitas vezes, procuramos a origem desse descontentamento no lugar errado, seguindo muitas possibilidades tangenciais, sem jamais entender verdadeiramente a essência dessa condição negativa. O karma impessoal do universo tanto pode ser positivo como negativo. Entretanto, se estamos vivendo fora [de nós mesmos]e identificando-nos com todo o karma impessoal que sentimos no universo, uma sensação de insignificância pessoal começa a tomar forma na estrutura da identidade. Sentimo-nos incapazes de manifestar a qualidade e a quantidade de tudo o que flui através de nós. Esta é a principal causa da negatividade e, na realidade, ela aumenta a negatividade do mundo.

Se você tem uma sensação de insignificância com relação à estrutura da sua identidade (...) você questiona o que o mundo está lhe fazendo. Na verdade, você está tentando (...) acompanhar tudo o que sente no ambiente externo. Entretanto, isto é impossível, porque a quantidade de informações, pensamentos, sentimentos e experiências existentes no karma impessoal sempre excederá sua capacidade de absorção. Faça o que fizer, você sempre terá a sensação de estar, de certa forma, perdendo uma corrida imaginária com o mundo, que progride e se expande mais depressa do que você. O descontentamento daí resultante acarreta um estilo de vida construído sobre uma identificação com a frustração, ou sobre um sentido geral negativo do próprio valor. Para superar a negatividade é preciso que o senso de identidade emane do ser interior. Dessa forma, tudo o que você faz na vida advém do potencial que a sua alma está incitando à ação através da personalidade. Como resultado, você não estará competindo com as influências externas e sim alegremente engajado na concretização de suas possibilidades. Desse ponto de vista, a interrogação aterradora em relação ao ambiente exterior, em vez de conduzir à negatividade, ajudará você a expressar-se positivamente.



(fonte: Martin Schulman. O Ascendente: sua porta kármica. Tradução de Carmen Youssef. São Paulo, Pensamento, p. 38-9)
(fonte da imagem: www.flickr.com/galeria de hiedra)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Carma




A fim de se manter centralizado, um homem precisa perceber que tem que lidar sozinho com seu Carma. Depois de algum esforço dentro dessa orientação, ele começa a perceber alguns resultados positivos na vibração inicial que cria e guia sua vida. A maior parte do Carma negativo vem como resultado de se fazer algum tipo de julgamento dos outros. Mesmo que tais pensamentos sejam guardados para nós mesmos, eles ainda controlam a qualidade vibrante do indivíduo, sua aura, sua personalidade, e os efeitos básicos que ele experimenta enquanto tenta criar suas experiências. Tão logo o homem aprenda como ser impessoal com a compreensão compassiva por aquilo que normalmente o ofende, ele se sentirá livre de todas as forças que se opõem ao seu sentimento de alegria, felicidade e satisfação.

Naturalmente isso é mais fácil de dizer do que de se fazer. É um processo que leva muitos anos. Mesmo quando ele começa a se orgulhar de si mesmo por não ser um juiz, então precisa lidar com o fato de que ficou preso outra vez por interiormente julgar quão nobre ele é por não ser crítico num mundo crítico. É uma armadilha muito sutil.

Viver e superar os efeitos do Carma não é um processo fácil. Encontrar a alegria é até mais difícil; envolve a eliminação de relacionamentos pessoais em qualquer nível de consciência com aquilo que não é alegria! Por essa razão, a maior parte da humanidade experimenta a alegria de maneira limitada e apenas em raros momentos. No decorrer de uma vida, esses momentos provavelmente podem ser contados nos dedos.

Existem, entretanto, aqueles indivíduos que se esforçam para serem sinceros consigo mesmos. (...) Eles não julgam a si mesmos nem aos outros. Eles não planejam suas vidas nem evitam planejá-las. Pelo contrário, eles atuam com todo fluxo que Deus lhes deu e através de um senso de gratidão muito profundo aprendem a ver a alegria em todas as coisas.

(...) Se a nossa filosofia é leste ou oeste, se olhamos para flores ou escutamos música, existe harmonia em todas as coisas se olharmos somente para a alegria da vida e formos impessoais com todo o resto.

Imagine que mundo seria este se todos, a partir de suas próprias perspectivas únicas, pudessem fazer isso o tempo todo.


(fonte: Martin Schulman. Roda da Fortuna: Astrologia Cármica III. Tradução de Denise Maria Bolanho. São Paulo, Ágora, 1988. p. 91-92)
(fonte imagem: www.espiritualismo.hostmach.com.br)
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