segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Carma




A fim de se manter centralizado, um homem precisa perceber que tem que lidar sozinho com seu Carma. Depois de algum esforço dentro dessa orientação, ele começa a perceber alguns resultados positivos na vibração inicial que cria e guia sua vida. A maior parte do Carma negativo vem como resultado de se fazer algum tipo de julgamento dos outros. Mesmo que tais pensamentos sejam guardados para nós mesmos, eles ainda controlam a qualidade vibrante do indivíduo, sua aura, sua personalidade, e os efeitos básicos que ele experimenta enquanto tenta criar suas experiências. Tão logo o homem aprenda como ser impessoal com a compreensão compassiva por aquilo que normalmente o ofende, ele se sentirá livre de todas as forças que se opõem ao seu sentimento de alegria, felicidade e satisfação.

Naturalmente isso é mais fácil de dizer do que de se fazer. É um processo que leva muitos anos. Mesmo quando ele começa a se orgulhar de si mesmo por não ser um juiz, então precisa lidar com o fato de que ficou preso outra vez por interiormente julgar quão nobre ele é por não ser crítico num mundo crítico. É uma armadilha muito sutil.

Viver e superar os efeitos do Carma não é um processo fácil. Encontrar a alegria é até mais difícil; envolve a eliminação de relacionamentos pessoais em qualquer nível de consciência com aquilo que não é alegria! Por essa razão, a maior parte da humanidade experimenta a alegria de maneira limitada e apenas em raros momentos. No decorrer de uma vida, esses momentos provavelmente podem ser contados nos dedos.

Existem, entretanto, aqueles indivíduos que se esforçam para serem sinceros consigo mesmos. (...) Eles não julgam a si mesmos nem aos outros. Eles não planejam suas vidas nem evitam planejá-las. Pelo contrário, eles atuam com todo fluxo que Deus lhes deu e através de um senso de gratidão muito profundo aprendem a ver a alegria em todas as coisas.

(...) Se a nossa filosofia é leste ou oeste, se olhamos para flores ou escutamos música, existe harmonia em todas as coisas se olharmos somente para a alegria da vida e formos impessoais com todo o resto.

Imagine que mundo seria este se todos, a partir de suas próprias perspectivas únicas, pudessem fazer isso o tempo todo.


(fonte: Martin Schulman. Roda da Fortuna: Astrologia Cármica III. Tradução de Denise Maria Bolanho. São Paulo, Ágora, 1988. p. 91-92)
(fonte imagem: www.espiritualismo.hostmach.com.br)

2 comentários:

Fernanda Furquim disse...

...passei por aqui!!!

Flávia Furquim disse...

Legal! Volta outra vez... :)

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